Mais uma vez o Brasil marca presença na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, sigla em inglês) e garante bons resultados. Competindo presencialmente em Oslo, na Noruega, o time nacional garantiu um feito inédito e trouxe para casa duas medalhas de ouro. Os resultados foram divulgados no site do IMO na quinta-feira (14).
A cerimônia de encerramento, que ocorreu nesta sexta-feira (15), premiou os estudantes Olavo Paschoal Longo e Marcelo Machado Lage com as medalhas de ouro; Rodrigo Porto, com uma de prata; Eduardo Nascimento e Gabriel Torkomian com duas de bronze; e João Pedro Costa com uma menção honrosa.
Olavo e Marcelo são estudantes do colégio Etapa, em São Paulo, e representam o Brasil na IMO desde 2021. No ano passado, eles haviam conquistado a medalha de prata e, agora, ambos conseguiram superar seus próprios resultados recebendo o ouro. “Foi surpreendente, o resultado foi muito justo, porém bem apertado”, comenta Lage, de 18 anos, que é natural de Belo Horizonte.
Em sua 63ª edição, a competição contou com mais de 130 países participantes e é destinada a estudantes do ensino médio. Mas alcançar o nível internacional não é simples. De acordo com os alunos, é necessário passar por diversas provas para representar o país.
“Competições menores como a OBMEP [Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas] dão vaga para a Olimpíada Brasileira de Matemática [OBM]. Chegando num bom resultado na [competição] nacional, os alunos conseguem passar para a seletiva internacional”, relata Longo, que também tem 18 anos e é de São Paulo. “Dentro dessa etapa existe uma bateria de testes que vai peneirando os alunos até chegar na equipe oficial.”
Desafio internacional
Apesar de ter apenas seis questões divididas em dois dias de prova, os problemas apresentados desafiam os estudantes a encontrar a resolução “sem receita”. Olavo destaca que essa premissa é justamente o que estimula a participação nas competições. “Comecei a participar pois tinha uma insatisfação muito grande com o conteúdo oferecido pela escola. Eu sentia que não era desafiado o suficiente, por isso decidi ir além. É isso que a olimpíada oferece, e nos tira da zona de conforto”, afirma.
As seleções dos torneios de matemática acontecem anualmente. Agora graduandos da Universidade de São Paulo (USP), os medalhistas lembram que quem não consegue integrar a equipe internacional não deve desanimar. Segundo eles, participar de todo o processo é um grande aprendizado.
Fonte: Revista Galileu
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